2 Eixos que transformaram meu atendimento de Aromaterapia Clínico-Integrativa

[Referência imagética: https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-vago Acesso em: 11/10/2022, 14h47]
Se você se aventura no mundo dos óleos essenciais, sabe que estudar e trabalhar com aromaterapia é tarefa complexa.
São tantas informações sobre um único óleo essencial, tantas formas de realizar tratamentos aromáticos que quanto mais aprendemos, mais parece que não sabemos nada.
Eu também ficava confusa e insegura ao elaborar tratamentos em aromaterapia clínica, ainda que já tivesse muitas horas de formação e de estudos. Mas, hoje não tenho dúvidas, de que os atendimentos realizados lá no passado tornaram possível o desenvolvimento de um método de trabalho que me permite chegar ao que gosto de chamar de diagnóstico aromático.
Os desequilíbrios do corpo mostram seus vestígios, aprender a observar esses vestígios contribuem para atingir esse diagnóstico aromático, tornando mais efetiva a escolha e a aplicação dos óleos essenciais que podemos usar em um tratamento de aromaterapia clínica, sem substituir tratamentos ou diganósticos médicos.
Os eixos deste método de trabalho, que ensino no curso de Aromaterapia clínico-integrativa, são 2:
1. O corpo percebido pela perspectiva de saúde médico-integrativa, onde parto do nervo vago e de sua ligação com os diversos sistemas do corpo humano para compreender desequilíbrios e alcançar o reequilíbrio e a restauração da vida saudável (quando é possível).
2. Do atendimento diferenciado com anamnese baseada na possível percepção desses desequilíbrios. Apontando para o diagnóstico aromático. Somente depois disso, os óleos essenciais e as melhores formas de uso são escolhidos. Caso a via inalatória seja utilizada, a interagente escolhe os aromas preferidos após seleção prévia de óleos essenciais - respeitando a pesquisa científica, observações e autonomia da aromaterapeuta.
Por que o nervo vago é tão central?
O nervo vago nasce no tronco cerebral (mais ou menos atrás das orelhas), desce por cada um dos lados do pescoço, atravessa o tórax e chega ao abdômen. Sua estrutura se divide em duas partes, uma está ligada ao lado direito do corpo, interagindo com o fígado e com o pâncreas; a outra, ligada ao lado esquerdo, chega ao coração, baço, estômago. Ambos os lados passam pelos pulmões, rins, intestinos delgado e grosso... Conectando tronco cerebral a quase todos os órgãos essenciais.
Este nervo é um dos principais componentes do Sistema Nervoso Parassimpático, aquele que controla ações involuntárias do corpo. O Parassimpático nos ajuda a alternar estados de descanso, relaxamento, preocupação, regulação da frequência cardíaca e respiração. Basicamente, funções que garantem nossa sobrevivência.
O nervo vago é a via que transmite os sinais do corpo para o cérebro, o que pode ter um impacto direto no funcionamento da mente, nos pensamentos, nos sentimentos, nos quadros de estresse crônico, de ansiedade e de depressão.
Por essa múltipla dimensionalidade, é possível utilizá-lo como eixo para aromaterapia clínico-integrativa. Afinal, incidir no reequilíbrio e no bom funcionamento do nervo vago é incidir na boa saúde, no reequilíbrio do corpo e das emoções.
Abraços aromáticos, Van Gravino
Ah! E, se quiser aprender mais sobre esta forma de trabalhar aromaterapia clínico-integrativa, tem curso presencial em São Paulo, fica o convite cheio de cheirinho bom...